O texto de António Pinho Vargas sobre Beslan, impressionou e chamou a atenção de vários comentadores e bloguers por ter chamado a atenção para a importância da manipulação mediática das múltiplas tragédias surgidas após o 11 de Setembro da qual a vivida em Beslan se tornou o exemplo mais macabro. O facto mais gritante é o de todos nós, incógnitos cidadãos, vivermos diariamente na situação de meros espectadores do sofrimento dos outros sem que possamos fazer nada. E ao mesmo tempo, como simples espectadores, vamo-nos apercebendo que poderemos também um dia tornar-nos actores numa tragédia semelhante.
O mais gritante dessa consciência é o facto do terrorismo recente conter na sua apresentação não um pretexto ideológico mas sim a intenção de criar situações mediaticamente apelativas. Como se fizesse do medo, do sofrimento e do desprezo pela vida humana um gigantesco espectáculo. Um simples espectáculo para encher televisões em horário nobre. Essas mesmas televisões e os restantes média parecem, elas mesmas, não se aperceberem, do papel importante que têm tido na mistificação desse mesmo horror.
O mais gritante dessa consciência é o facto do terrorismo recente conter na sua apresentação não um pretexto ideológico mas sim a intenção de criar situações mediaticamente apelativas. Como se fizesse do medo, do sofrimento e do desprezo pela vida humana um gigantesco espectáculo. Um simples espectáculo para encher televisões em horário nobre. Essas mesmas televisões e os restantes média parecem, elas mesmas, não se aperceberem, do papel importante que têm tido na mistificação desse mesmo horror.
(Link para o artista da fotografia)
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