05 novembro, 2005

Colette Banaigs

Contragolpe

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Coexistênncias impossíveis

Coexistências impossíveis (trabalho em curso)


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o meu primeiro "free form crochet"


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Exercícios práticos para exorcizar a dor

O coração é o vaso da dor; pode guarda-la durante algum tempo, mas inexoravelmente, depois oferece-a num instante. E é então um cálice que todo o ser da pessoa tem que sorver. E se o faz lentamente com impavidez necessária, ao difundir-se pelas diversas zonas do ser começa a circular com a dor, a ela misturada, nela, a razão.
O risco tantas vezes verificado da “impassibilidade” que, de tão longe e tão alto, se deixou estabelecido que é indispensável ao exercício do conhecimento racional, é o de impedir que a razão seja descoberta, primeiramente na dor, unida a ela, e como engendrada ou revelada ao menos por ela. Que a dor seja um facto quase acidental. Que a dor não tenha nem essência, que seja um estado iniludível, mas que não tenha nem essência nem substância, razão alguma. Que não possa senão estar aí sem circular. E, ao não circular, não poder na verdade, de verdade, ser assimilada.
Maria Zambrano - «Clareiras do Bosque»

01 novembro, 2005

As cores que mudam

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A confusão total


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Infiltrações

Desde o dia 10 de Outubro que luto contra as infiltrações de água que protão do tecto e paredes da minha casa, por desleixo da administração do prédio. A humidade e o bolor têm vindo a pouco e pouco colorindo as paredes dando uma outra cor há atmosfera húmida e ingrata com que convivemos desde então. Papeis, móveis, livros, meninos, gatos e tudo o mais.
O Outono de 2005

Nicoletta Tomas Caravia - Furtiva Lagrima


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Nicoletta Tomas Caravia - Lashia


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Novembro 2005

Rien ne me dissuadera de cette conviction: ma tristesse éprouvée lors d’une rupture, d’un échec, d’un deuil, ne m’atteint pas de l’extérieur comme une flèche mais sourd de moi telle une source qu’un glissement de terrain vient de libérer. Il y a des blessures qui permettent à l’esprit de pousser un cri longtemps contenu. Le désespoir ne lâche jamais sa proie ; c’est seulement la proie qui voit le désespoir dans la fin d’un amour ou la mort d’un enfant, là où il n’y a que son ombre portée. Le deuil est un prétexte, une façon commode d’éjaculer le néant à petits coups. Les pleurs, les cris, les hurlements d’enfance restent emprisonnes dans le coeur des hommes. A jamais ? En toi aussi le vide ne cesse de gagner.

Raoul Vaneigem - «Traité de savoir-vivre à l’usage des jeunes générations»
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