O seu amor,
ame-o e deixe-o
livre para amar.
O seu amor,
ame-o e deixe-o
ir onde quiser.
O seu amor,
ame-o e deixe-o brincar
ame-o e deixe-o correr
ame-o e deixe-o cansar
ame-o e deixe-o dormir em paz.
O seu amor,
ame-o e deixe-o
ser o que ele é.
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28 junho, 2007
Lembrete
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07 abril, 2007
reminder
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05 novembro, 2006
Amizade

A quem poderei agora confiar a minha imaginação? A quem conseguirei falar dos meus projectos? A quem poderei confiar os meus desejos e as minhas convicções? Porque o destino terá de ser assim tão cruel. Porque terei de ser eu a perder tudo, que terei de te perder para sempre?
A amizade é confiança, intimidade, protecção. Meu amigo, meu mestre, meu pai, meu herói, meu confidente; já nada disso tenho de ti.
Eduardo, não queiras que te odeia, sei que nunca o seria capaz. Não te darei nunca esse prazer. Não vou desistir nunca de mim própria nem daquilo em que acredito. Para que um dia, nos teus textos, sem sentires vergonha, possas escrever sobre mim.
A amizade é confiança, intimidade, protecção. Meu amigo, meu mestre, meu pai, meu herói, meu confidente; já nada disso tenho de ti.
Eduardo, não queiras que te odeia, sei que nunca o seria capaz. Não te darei nunca esse prazer. Não vou desistir nunca de mim própria nem daquilo em que acredito. Para que um dia, nos teus textos, sem sentires vergonha, possas escrever sobre mim.
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14 outubro, 2006
A Falência do Prazer e do Amor
IX
Ó vestidas razões! Dor que é vergonha
E por vergonha de si-própria cala
A si-mesma o seu nexo! Ó vil e baixa
Porca animalidade do animal,
Que se diz metafísica por medo
A saber-se só baixa ...
.....................................................................
Ó horror metafísico de ti!
Sentido pelo instinto, não na mente!
Vil metafísica do horror da carne,
Medo do amor...
E por vergonha de si-própria cala
A si-mesma o seu nexo! Ó vil e baixa
Porca animalidade do animal,
Que se diz metafísica por medo
A saber-se só baixa ...
.....................................................................
Ó horror metafísico de ti!
Sentido pelo instinto, não na mente!
Vil metafísica do horror da carne,
Medo do amor...
Entre o teu corpo e o meu desejo dele
'Stá o abismo de seres consciente;
Pudesse-te eu amar sem que existisses
E possuir-te sem que ali estivesses!
'Stá o abismo de seres consciente;
Pudesse-te eu amar sem que existisses
E possuir-te sem que ali estivesses!
Ah, que hábito recluso de pensar
Tão desterra o animal que ousar não ouso
O que a [besta mais vil] do mundo vil
Obra por maquinismo.
Tanto fechei à chave, aos olhos de outros, Tão desterra o animal que ousar não ouso
O que a [besta mais vil] do mundo vil
Obra por maquinismo.
Quanto em mim é instinto, que não sei
Com que gestos ou modos revelar
Um só instinto meu a olhos que olhem ...
.....................................................................
Deus pessoal, deus gente, dos que crêem,
Existe, para que eu te possa odiar!
Quero alguém a quem possa a maldição
Lançar da minha vida que morri,
E não o vácuo só da noite muda
Que me não ouve.
...
É isto o amor? Só isto? [...]
.....................................................................
Sinto ânsias, desejos,
Mas não com meu ser todo. Alguma cousa
No íntimo meu, alguma cousa ali
— Fria, pesada, muda — permanece.
.....................................................................
Sinto ânsias, desejos,
Mas não com meu ser todo. Alguma cousa
No íntimo meu, alguma cousa ali
— Fria, pesada, muda — permanece.
[P'ra] isto deixei eu a vida antiga
Que já bem não concebo, parecendo
Vaga já.
Já não sinto a agonia muda e funda
Mas uma, menos funda e dolorosa,
[Bem] mais terrível raiva [...]
De movimentos íntimos, desejos
Que são como rancores.
Um cansaço violento e desmedido Que já bem não concebo, parecendo
Vaga já.
Já não sinto a agonia muda e funda
Mas uma, menos funda e dolorosa,
[Bem] mais terrível raiva [...]
De movimentos íntimos, desejos
Que são como rancores.
De existir e sentir-me aqui, e um ódio
Nascido disto, vago e horroroso,
A tudo e todos...
Fernando Pessoa
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10 outubro, 2006
Há três causas e motivos principais da cólera. Primeiro, ser demasiado sensível ao toque, porque aquele que não se sente magoado não se encoleriza; eis porque as pessoas ternas e delicadas necessitam muitas vezes de estar em cólera, pois há muitas coisas que as magoam, às quais não são sensíveis os carácteres mais robustos. Depois, a apreensão e a construção da injúria recebida, em circunstâncias cheias de desprezo; porque é o desprezo que agrava a cólera, tanto ou mais do que a própria ofensa; e eis porque, quando os homens são engenhosos em discernir as circunstâncias do desprezo, fazem assim aumentar a sua própria cólera. Finalmente, a opinião de que foi tocada a nossa reputação multiplica e aviva a cólera; para isso o remédio é, como Gonsalvo constumava dizer, talam honoris crassiorem (Mais crassa pele na honra). Mas, em todas estas retenções da cólera, o melhor remédio é ganhar tempo, e persuadir-se que a oportunidade da vingança ainda não chegou, mas não deixará de vir; e assim tranquilizar-se entrementes. e reservar-se para a ocasião. Para conter a cólera e evitar os seus malefícios, ainda que ela se apodere inteiramente de vós, há duas coisas de que deveis especialmente acautelar-vos. Uma, é a extrema violência de palavras, especialmente se forem aguçadas e pessoais; porque communia maledicta (insultos comuns) não tem tanta importância; e, além disso, não revelar segredos durante a cólera, porque isso vos torna impróprio da vida social. Outra, nunca quebrar negócio algum por um acesso de cólera; por maior que vos pareça a amargura das palavras, não façais coisa alguma que seja irrevogável. Quanto a provocar e a apaziguar a cólera em outrém, é preciso para irritar as pessoas, escolher de preferência as ocasiões em que estão mais mal dispostas. Além disso, reunir (como já foi dito), tudo quanto puderdes encontrar que agrave o desprezo. Os dois remédios estão nos contrários. O primeiro, é escolher uma boa ocasião, para, antes de mais, relatar um negócio triste: porque a primeira impressão é muito importante; e o outro é abstrair, tanto quanto seja possível, da suspeita de desprezo, a construção da injúria, imputando-a a um mal entendido, ao temor à paixão, ou ao que quiserdes.
Francis Bacon, in 'Da Cólera' Data: 2004/12/10 17:18
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O Valor da Ingenuidade
O maior perigo que corre o ingénuo: o de querer ser esperto. Tão ingénuo que cuida, coitado, de que alguma vez no mundo o conhecimento valeu mais do que a ingenuidade de cada um. A ingenuidade é o legítimo segredo de cada qual, é a sua verdadeira idade, é o seu próprio sentimento livre, é a alma do nosso corpo, é a própria luz de toda a nossa resistência moral.Mas os ingénuos são os primeiros que ignoram a força criadora da ingenuidade, e na ânsia de crescer compram vantagens imediatas ao preço da sua própria ingenuidade.Raríssimos foram e são os ingénuos que se comprometeram um dia para consigo próprios a não competir neste mundo senão consigo mesmos. A grande maioria dos ingénuos desanima logo de entrada e prefere tricher no jogo de honra, do mérito e do valor. São eles as próprias vítimas de si mesmos, os suicidas dos seus legítimos poetas, os grotescos espanatalhos da sua própria esperteza saloia.
Bem haja o povo que encontrou para o seu idioma esta denunciante expressão da pessoa que é vítima de si mesma: a esperteza saloia. A esperteza saloia representa bem a lição que sofre aquele que não confiou afinal em si mesmo, que desconfiou de si próprio, que se permitiu servir de malícia, a qual como toda a espécie de malícia não perdoa exactamente ao próprio que a foi buscar. Em português a malícia diz-se exactamente por estas palavras: esperteza saloia.
Parecendo tão insignificante, a malícia contudo fere a individualidade humana no mais profundo da integridade do próprio que a usa, porque o distrai da dignidade e da atenção que ele se deve a si mesmo, distrai-o do seu próprio caso pessoal, da sua simpatia ou repulsa, da sua bondade ou da sua maldade, legítimas ambas no seu segredo emocional.Porque na ingenuidade tudo é de ordem emocional. Tudo. O que não acontece com as outras espécies de conhecimento onde tudo é de ordem intelectual. Na ordem intelectual é possível reatar um caminho que se rompeu. Na ordem emocional, uma vez roto o caminho, já nunca mais se encontrará sequer aquela ponta por onde se rompeu.O conhecimento é exclusivamente de ordem emocional, embora também lhe sirvam todas as pontas da meada intelectual.
Bem haja o povo que encontrou para o seu idioma esta denunciante expressão da pessoa que é vítima de si mesma: a esperteza saloia. A esperteza saloia representa bem a lição que sofre aquele que não confiou afinal em si mesmo, que desconfiou de si próprio, que se permitiu servir de malícia, a qual como toda a espécie de malícia não perdoa exactamente ao próprio que a foi buscar. Em português a malícia diz-se exactamente por estas palavras: esperteza saloia.
Parecendo tão insignificante, a malícia contudo fere a individualidade humana no mais profundo da integridade do próprio que a usa, porque o distrai da dignidade e da atenção que ele se deve a si mesmo, distrai-o do seu próprio caso pessoal, da sua simpatia ou repulsa, da sua bondade ou da sua maldade, legítimas ambas no seu segredo emocional.Porque na ingenuidade tudo é de ordem emocional. Tudo. O que não acontece com as outras espécies de conhecimento onde tudo é de ordem intelectual. Na ordem intelectual é possível reatar um caminho que se rompeu. Na ordem emocional, uma vez roto o caminho, já nunca mais se encontrará sequer aquela ponta por onde se rompeu.O conhecimento é exclusivamente de ordem emocional, embora também lhe sirvam todas as pontas da meada intelectual.
Almada Negreiros, in "Ensaios"Publicado por pns em março 10, 2004 04:04 PM
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02 outubro, 2006
Happy Friend's Day!
when you’re all alone and you need a friend, someone to help to the end. when you need someone to catch you when you fall, I’ll be there through it all. and I’ll be there through the good times and the bad. and we’ll be there for each other, whenever you need me I’ll always be right there!
(words by anitah)
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30 setembro, 2006
Each One of Us Has the Right to...
- Say no to a request.
- Not give other people reasons for every action we take.
- Stop others from making excessive demands on us.
- Ask other people to listen to our point of view when we speak to them.
- Ask other people to correct errors they made which effect us.
- Change our minds.
- Ask other people to compromise rather than get only what they want.
- Ask other people to do things for us.
- Persist in making a request if people won't respond the first time.
- Be alone if we wish.
- Maintain our dignity in relationships.
- Evaluate our own behaviors and not just listen to evaluations that others offer.
- Make mistakes and accept responsibility for them.
- Avoid manipulation by other people.
- Pick our own friends without consulting our parents, peers, or anyone else.
- Let other people know how we are feeling.
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24 setembro, 2006
Prudence
Prudent people are very happy; 'tis an exceeding fine thing, that's certain, but I was born without it, and shall retain to my day of Death the Humour of saying what I think.
- Mary Wortley
16 agosto, 2006
Forbidden Love
When I look at you,
I can’t help but remember
the first time I saw you.
When you looked at me,
I felt a tingle overtake my body.
I felt a warming to your boyish grin,
walking away from you,
wishing that I had said more.
As time past by,
I got to know you better.
I knew that there would be magic between us.
When I close my eyes I see your face,
and calmness takes over my body.
What I feel inside scares me to death.
My heart has never stirred like this before.
So many times I wanted to ask you
if you have ever been adored,
given a woman’s heart and soul,
and unconditional love.
But I didn’t.
My feelings for you are sacred.
It’s your mind and compassion
that has captivated my heart,
not your physical being.
I want to be the one that gives you true happiness.
I want to spin your world,
showing you that life is so precious,
worth living every moment of it in the present.
I truly believe that we have to live for today,
because tomorrow may never come.
Karen J. Cino
I can’t help but remember
the first time I saw you.
When you looked at me,
I felt a tingle overtake my body.
I felt a warming to your boyish grin,
walking away from you,
wishing that I had said more.
As time past by,
I got to know you better.
I knew that there would be magic between us.
When I close my eyes I see your face,
and calmness takes over my body.
What I feel inside scares me to death.
My heart has never stirred like this before.
So many times I wanted to ask you
if you have ever been adored,
given a woman’s heart and soul,
and unconditional love.
But I didn’t.
My feelings for you are sacred.
It’s your mind and compassion
that has captivated my heart,
not your physical being.
I want to be the one that gives you true happiness.
I want to spin your world,
showing you that life is so precious,
worth living every moment of it in the present.
I truly believe that we have to live for today,
because tomorrow may never come.
Karen J. Cino
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01 agosto, 2006
It is easier in our society to be naked physically that naked psychologically or spiritually - easier to share our body than to share our fantasies, hopes, fears, and aspirations, which are felt to be more personal and the sharing of which is experienced as making us more vunerable.
Rollo May
Rollo May
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21 maio, 2006
Entre ti e mim uma ilha
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Trago comigo uma chave, esta chave que te mostro aqui, mas ela não traz a solução porque no seu verso diz chamar-se: - surrealista razão. - "Le sourire du diable".
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A estrada que corre há minha frente indica-me o caminho de volta. Parto sem conseguir encontrar a chave, uma chave qualquer que possa abrir a porta do meu futuro, do nosso futuro.
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Quem me dera que o peso do preconceito e das más interpretações pudesse libertar-se de uma vez só dos nossos pensamentos, dirigir-se a outros campos, em direcção a outras paragens distantes. Quem me dera que livres dele pudéssemos saltar pelos campos amarelos da nossa imaginação como este elefante despreocupado que aqui hoje encontrei.
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Meu amigo: - "Entre ti e mim existe uma ilha". - Ela está escrita naquela parede. Ali ao fundo, vês? Ela está escrita em toda a parte, faz parte da história das nossas vidas.
Ela está impressa no nosso pensamento. Ela não nos permite encontrar a chave que abra o nosso futuro.
Ela está impressa no nosso pensamento. Ela não nos permite encontrar a chave que abra o nosso futuro.
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Por momentos a distracção leva-me a olhar de novo para baixo em direcção ao solo. A imagem parece tremer. Sinto-me cair de novo e de novo embater no solo duro. Tremo sem saber o que fazer. Tremo sem saber o que dizer.
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Maldita seja aquela luz que chama. Maldita seja esta minha memória. Maldito o medo que tenho de agir. Porque não nasci sem este meu desejo de conhecer mais. Porque não sei viver sem ilusões? Porque tenho de subir mais e mais ainda, porque hei-de subir por estas escadas irregulares? Porque será necessário subir tanto para chegar há verdade?
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Sempre os livros, as luzes e as cores imprecisas. Cambaleio por entre os bons e maus pensamentos, por entre as boas e más recordações. A indecisão continua no centro, na parte de cima das imagens, perto da luz que chama, perto do céu que continua esperando. O azul dos teus olhos encontra-se por todo o lado. E aquela luz branca que chama parece absorver tudo. Todas as imagens, todas as recordações
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Ainda nas cores, pela manhã no mercado local, procuro um remédio que me possa salvar deste estado de indecisão.
As cores diversas das especiarias ali expostas sobressaem por de traz da luz intensa. Como é difícil encontrar a solução perfeita.
Como detesto agora todo este meu romantismo. Como me parece indistinta, sem contorno, esta realidade.
As cores diversas das especiarias ali expostas sobressaem por de traz da luz intensa. Como é difícil encontrar a solução perfeita.
Como detesto agora todo este meu romantismo. Como me parece indistinta, sem contorno, esta realidade.
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Remind me that, once I was free,
Once I was cool, once I was me.
And if I sat down, and crossed my arms,
Hold me into, this song.
Knock me out, smash out my brains,
If I take a chair, start to talk shit.....
If I get old, remind me of this:
That night we kissed, and I really meant it.
Whatever happens, if were still speaking.
Pick up the phone, play me this song.
by Radiohead
* for you not to ever forget about being my reminder