03 setembro, 2005

Arte

UM

PEDAÇO DE ABSOLUTO RODEADO DE ENCONTROS

NA

METADE DOS LADOS



A Arte surgida da realidade do quotidiano. O pedaço do absoluto está rodeado pelos seus encontros. Os encontros são pontos luminosos interligados entre si por uma rede (teia) sem fim. Eles acontecem separadamente ou em simultâneo. Surgem sem serem previstos e preenchem a imaginação, quase sem serem apercebidos, de forma subtil como uma sequência de imagens.
Um rosto que passa; uns olhos azuis que nos ficção por alguns momentos; os troncos contorcidos de uma árvore; o cheiro da terra húmida após uma chuva de verão; o azul do céu; a cor vermelha e forte de uma flor qualquer surgida de repente durante um passeio inesperado; o frio acolhedor das ondas do mar que nos afagam as pernas ao longo de um passeio pela praia; um certo calor macio de um abraço terno de alguém a quem sentimos com força o cheiro e o macio da pele…
Todos e mais encontros surgem num momento e passam de repente, perdem-se na confusão do quotidiano e voltam a aparecer, de forma mais ou menos evidente, numa composição, num esboço ou numa simples fruição criativa. Dentro, evidentemente, de cada exercício artístico, dentro das várias formas que a arte se pode manifestar.

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